Tive a incrível oportunidade de aprender tudo sobre café com pessoas incríveis, para depois retribuir criando uma marca.
Em 2018 fui 13 vezes à MG, isso mesmo, 13. Rodei milhares de km por esse estado incrível, que inclusive chamo de segunda casa. Prestei 8 consultorias de branding e design, que me abriram portas e amizades.
Entre elas conheci duas pessoas incríveis, Anderson e Adriana. Ele, produtor de café, ela, especialista em tudo que você pode imaginar do processo de seleção a torra. Considero eles demais, pois na semana em que os atendi, cheguei em BH com quase 39 de febre, dirigi quase 5h até Patrocínio, e quando cheguei para a reunião, escutei do Anderson: "Saul, cê não vai fazer reunião coisa nenhuma, cê vai lá pra casa descansar (sendo que tinha reserva em um hotel), depois se precisar te levamos num médico". Eu, um consultor que teve uma reunião apenas com eles, na segunda visita sendo tratado assim? Cara, pessoas incríveis existem, isso é um fato.
Bom, em 2019 após prestar uma consultoria fui chamado para desenvolver a marca da torrefação, que pra mim, admirador (tá, viciado) em café foi um enorme prazer.
Além da marca, criei uma identidade para os rótulos, facilmente aplicável em qualquer gramagem.
Já para as redes sociais a idéia foi trabalhar frases que sejam compartilhadas não apenas pelo público apreciador da bebida, mas por todos, inspiradas pelo sentimento e devoção pelo trabalho da família.
O desafio do negócio.
Criar uma marca de torrefação é desafiador pelo fato de que é um negócio pouco conhecido do público geral, então procurei personificar muito da proprietária Adriana, com leveza e feminilidade na marca.
As referências inspiracionais foram os cafés parisienses nos anos 20 e 30, onde inúmeros artistas (muitas delas mulheres) no pós-guerra começaram um movimento de expressão cultural.
Se negócio precisa de atitudes de marketing? Me chame pra um café, literalmente.